John Zerzan
John Zerzan, nascido em 1943 em Salem filho de pais naturais da Boémia, é um polémico filósofo primitivista americano muito popular entre os partidários da ecologia profunda. A sua obra critica a civilização agrária como sendo inerentemente opressiva, advogando o modo de vida dos humanos pré-históricos como modelo inspiracional para a constituição de uma sociedade de homens livres. Algum do seu criticismo aborda também as questões da domesticação, da linguagem, do pensamento simbólico e o conceito do tempo.
Obteve o seu bacharelato na Universidade de Stanford, obteve um mestrado em História na Universidade Estatal de São Francisco, mas apesar de ter frequentado na totalidade o curso para a obtenção do grau de Doutor em Filosofia, na Universidade da Califórnia do Sul, mas abandonou os estudos antes de completar a sua dissertação.
Zerzan é um anarquista assumido e está associado às filosofias do anarquismo pós-esquerdista, anarco-primitivista, eco-anarquista, anti-civilização e neo-luddita, com notável destaque para o criticismo da evolução tecnológica e o modo de vida moderno. Rejeita não só o Estado, mas todas as formas de relações autoritárias e hierárquicas.
A obra de Zerzan debruça-se essencialmente sobre o forte dualismo existente entre o “primitivo” - visto como não-alienado, selvagem, lúdico e socialmente igualitário - e o “civilizado” - visto como alienado, domesticado, socialmente discriminatório e artificialmente hierárquico.
O mesmo defende que a vida anterior à domesticação civilizacional era na realidade uma vida de bem estar, de uma ligação íntima com a Natureza, uma vida saudável marcada por uma sabedoria perene, dos mais remotos valores ancestrais dos nossos antepassados.
Obras publicadas/a publicar
O Crepúsculo das Máquinas
Abastecida Pelo Nada, A Patologia da Civilização
Obras publicadas noutras editoras
Futuro Primitivo, Deriva Editores, 2007.
Zerzan é um anarquista assumido e está associado às filosofias do anarquismo pós-esquerdista, anarco-primitivista, eco-anarquista, anti-civilização e neo-luddita, com notável destaque para o criticismo da evolução tecnológica e o modo de vida moderno. Rejeita não só o Estado, mas todas as formas de relações autoritárias e hierárquicas.
A obra de Zerzan debruça-se essencialmente sobre o forte dualismo existente entre o “primitivo” - visto como não-alienado, selvagem, lúdico e socialmente igualitário - e o “civilizado” - visto como alienado, domesticado, socialmente discriminatório e artificialmente hierárquico.
O mesmo defende que a vida anterior à domesticação civilizacional era na realidade uma vida de bem estar, de uma ligação íntima com a Natureza, uma vida saudável marcada por uma sabedoria perene, dos mais remotos valores ancestrais dos nossos antepassados.
Obras publicadas/a publicar
O Crepúsculo das Máquinas
Abastecida Pelo Nada, A Patologia da Civilização
Obras publicadas noutras editoras
Futuro Primitivo, Deriva Editores, 2007.
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